De acordo com o decreto 12.244/10, em 2020 todas as instituições de ensino – escolas, faculdades e universidades – deverão ter bibliotecas em sua estrutura. É lei. Bibliotecas nos colégios brasileiros ainda estão longe de atingir a todos os alunos, revelou o Censo Escolar (Inep). Os números revelam que apenas 57% das escolas particulares da Educação Básica contam com uma biblioteca. O quadro é ainda mais grave nas escolas públicas. Apenas 31% tem biblioteca.  O mesmo estudo mostrou que em todo o país existem 6 mil 102 bibliotecas públicas. No ensino fundamental, por exemplo, pouco mais da metade, 54,3% das escolas, possui bibliotecas ofertadas."

Colombiana Silvia Castrillón abrirá a oitava edição do Encontro Escola Sesc de Bibliotecas Escolares

 

 

Rio de Janeiro, setembro de 2018 – A bibliotecária colombiana Silvia Castrillón abrirá, dia 26 de setembro, 4ª feira, o VIII Encontro Escola Sesc de Biblioteca Escolares. Ex-consultora de organizações como Unesco, OEA e ONU sobre bibliotecas, literatura infanto-juvenil e políticas públicas de leitura e escrita, Castrillón debaterá com especialistas brasileiros o papel social dos espaços de leitura. Em sua oitava edição, o evento promovido pela Escola Sesc de Ensino Médio, uma referência na área educacional, aprofunda o debate sobre tendências, modificações e atuação das bibliotecas frente às novas possibilidades de leitura e estudo, bem como frente às mudanças no campo social e educacional. O VIII Encontro Escola Sesc de Biblioteca Escolares será na própria escola, em Jacarepaguá. É gratuito e está com inscrições abertas no site http://escolasesc.com.br/biblioteca.

“Mais que democratizar o acesso aos livros, as bibliotecas escolares cumprem um importante papel social como agente de transformação e inclusão”, destaca José Maria Júnior, bibliotecário da Escola Sesc de Ensino Médio.  “Neste sentido, o Encontro estimula que estudantes, professores e profissionais passem a pensar e conceber esses espaços como locais que têm o objetivo maior do que incentivar e permitir a leitura”, conclui.

 

 

Silvia Castrillón defende que “as bibliotecas escolares e públicas são instituições imprescindíveis para superar os obstáculos sociais que impedem o desenvolvimento da Colômbia e dos demais países América Latina”. A bibliotecária liderou em seu país um projeto de expansão das bibliotecas parque, como forma de reduzir índices de violência. Também participam do evento Jordan Paulesky, doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento; Maria Cleide Rodrigues Bernardin, doutora em Ciência da Informação e mestre em Linguística; e Lúcia Fidalgo, mestre em Educação e professora no Departamento de Biblioteconomia e Gestão em Unidades de Informação da UFRJ.

 

Programação completa:

9h: Credenciamento

9h30: Bibliotecas Escolares 

Silvia Castrillon - Bibliotecária.

11h: Tecnologias

Jordan Paulesky Julian - Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento. Professor do Departamento de Biblioteconomia e Gestão da Informação da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

 

12h: Biblioteca e o papel social

Maria Cleide Rodrigues Bernardin - Doutora em Ciência da Informação e mestre em Linguística. Professora do Departamento de Biblioteconomia da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (UFPb).

14h: Mediação de leitura

Lúcia Fidalgo - Mestre em Educação e professora no Departamento de Biblioteconomia e Gestão em Unidades de Informação da UFRJ. Bibliotecária, escritora e contadora de histórias.


15h: Oficina “Práticas de Leitura”
com docentes da Escola Sesc de Ensino Médio.

Números de alguns dos Projetos do Sesc de Incentivo a leitura e formação de novos leitores e autores

BiblioSesc – caminhão itinerante de biblioteca

57 unidades que percorre por ano em média 100 cidades

40 mil pessoas atendidas por ano.

3500 obras em cada unidade do BiblioSesc.

Considerando que são 57 unidades, o volume de acervo é de aproximadamente 200.000 exemplares.

 

Bibliotecas fixas

309

 

Prêmio Sesc de Literatura:

15ª edição contou com 1.540 trabalhos inscritos, sendo 720 livros de contos e 820 romance. Criado em 2003, o Prêmio inclui os autores em programações literárias do Sesc e também abre as portas do mercado editorial aos estreantes. O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, protegidos por pseudônimos. Ou seja, quem avalia os livros não sabe quem os escreveu.